O pitacho voltou da sua expulsão e encheu o campo! É engraçado que esta é a segunda época dele na minha equipa, agora posso dizê-lo visto que sou o capitão, e não dava assim muito por ele. Isto até e apesar dele, anteriormente a este jogo, ser o único membro da equipa com um golo marcado.
Marcou o primeiro de livre directo e assistiu-me para o segundo golo, altura em que até empatámos o marcador e deixámos a equipa adversária a discutir. O que é sempre um sentimento muito agradável. O meu golo foi algo mixuruca, o pitacho fez tudo, foi derrubado pelo guarda-redes mas ainda assim conseguiu passar-me a bola. No entanto foi um sentimento muito agradável, uma descarga de adrenalina brutal ao marcar o meu primeiro golo oficial…
Individualmente acho que estou mais adaptado às minhas chuteiras e as duas semanas desde o último jogo permitiram-me recuperar alguma da minha condição física. Especialmente importante quando tudo o resto é miserável. Ainda marcámos o terceiro, numa jogada individual muito boa do cabrita que, estupidamente, não dedicou o golo à namorada. E qual é a piada de arrastar a namorada para o jogo se não é para lhe dedicar golos?
Perto do final, e ao ver o árbitro a olhar pró relógio pensei “não os vou deixar marcar mais nenhum!” E é importante definir metas e realistas, acho que me melhora a concentração. Assim fiquei ali na defesa a distribuir fruta e a fazer faltas, mas infelizmente não consegui e eles marcaram, numa jogada na qual eu não estive envolvido. Perdemos por 13 novamente, parece haver aqui uma limitação metafísica, ou temporal, em sofrermos sempre exactamente 13 golos.
Mas desta vez marcámos 3! E o importante disso é que quebrámos os nossos recordes de golos marcados num jogo e numa temporada (era apenas 1)! Que também eram duas das metas realistas que tínhamos para a época. Acho que estamos todos de parabéns…
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