domingo, 27 de fevereiro de 2011

O quarto jogo da época 2011...

O jogo começou a correr mal quando os nossos dois guarda-redes arranjaram algo melhor para fazer que jogar. O que nos obrigou a procurar uma alternativa para a baliza de igual maneira a toda e qualquer equipa de futebol por esse mundo fora em semelhante situação “és o elo mais fraco, adeus!” E foi assim que acabámos com o tó matos na baliza, o que é muito mau. O faz lembrar aqueles bonecos que se metem à frente da baliza, a fazer de barreira, para treinar os livres e assim, não se mexe.

Em termos ofensivos não entrámos mal, eu assisti o pitacho para mais um magnífico golo da nossa equipa e ao intervalo perdíamos por 9 a 1. Irritado com a situação, os nossos adversários eram uns frustrados da bola com a mania que estavam na liga dos campeões, com as suas tácticas e a transparente ideia de nos golear para melhorar a sua diferença de golos (um dos critérios de desempate), que não jogavam tão bem como isso, e eu sou o capitão, decidi-me a fazer algo.

Então lá fui para a baliza na segunda parte, decidido a evitar a humilhação de deixar aqueles falhados marcar-nos mais de 13. O problema é que um guarda-redes na nossa equipa não tem apenas de ser bom, tem de fazer milagres porque ninguém defende. E eu sinceramente não consegui e infelizmente vim-me embora a maldizer algumas jogadas em que acho que podia ter feito muito mais.

Perto do final, já a aproximar-nos do resultado final de 15 a 2, desejei muito não estar na baliza e poder jogar à defesa porque me apetecia era distribuir fruta naqueles falhados. O david mandou uma tesourada num adversário, ele voou a um metro de altura e eu celebrei como se tivéssemos marcado um golo. Assim atingimos a nossa sexta falta (pela primeira vez no torneio) e eles tiveram direito a um livre directo que acabou por ser desperdiçado

quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011

O campeonato de karts da minha mãe…

- Oh mami, o grupo desportivo lá do teu emprego não tem um campeonato de karts?
- Tem.
- E eu posso participar?

Pelos vistos posso, mas eles foram logo avisando que aquilo não é muito de competição e que é mais para se divertirem. A mensagem que se lê nas entrelinhas é claramente “não venhas tu aqui provocar acidentes ainda antes da primeira curva”. O que é compreensível, mas no meu caso inútil. Porque eu quero derrotar os meus adversários na sua melhor forma, e isso inclui mantê-los na pista.

O campeonato de karts, '10 e '11. Parte dois...

Infelizmente a minha manga era logo a primeira, a começar às 10h da manhã em Évora o que significou acordar de madrugada ao sábado. E logo no final de uma semana horrível e em que tive imenso trabalho. Lá me tentei motivar novamente pelo meu regresso a um dos mais belos kartódromos do país, mas o meu espírito continuou muito como o tempo, frouxo.

A qualificação foi muito mediazinha, ainda tenho imenso a aprender naquela pista e havia muitas zonas húmidas. Passei o tempo todo a fazer experiências, incluindo com uma trajectória interior e desvantajosa naquela curva piorzinha (tinha uma poça mesmo no início da travagem), como que a antecipar uma manobra que eventualmente iria tentar efectuar em plena corrida.

Enquanto esperava ser chamado para a grelha, e ao partir da décima quinta posição ainda tive de esperar muito, tirei as luvas. Estavam a escorregar imenso durante a qualificação, e isso tirava-me toda a pouca confiança que ainda tinha a abordar as curvas. Tudo isso foi efémero porque mandei um espeta de frente no meu némesis, Aníbal, o cota (foi parar 3 metros fora da pista), ainda antes da primeira curva.

Um acidente muito esquisito. Só vi fumo e karts a derrapar, procurei uma alternativa, travei a fundo e fiquei com a corrida perdida. Daí para a frente concentrei-me em aperfeiçoar as minhas trajectórias. Ainda apanhei e ultrapassei alguns karts mais lentos e eventualmente arrisquei uma ultrapassagem naquela curva, e acabei por lá ficar. Tinha a noção que era uma manobra muito difícil, aquela travagem com o piso todo húmido. Mas já estava perdido…

Terminei em 18º (23º da geral) com uma melhor volta em 54,817 um segundo e três décimas melhor que o meu tempo do ano passado. Estou na 18ª posição, enquanto me mantiver nos lugares de qualificação para a final estou bem e ainda vem aí mais uma prova em Palmela. Na qual já estarei magnéziozado...

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Treinar sem magnésio...

O treino de hoje foi um pouco esquisito, porque o saber que estou desmagnésiozado deixa-me, assim a meio de uma série de umas doze repetições, a pensar se estou mesmo a ficar sem forças ou se estou mentalmente condicionado a pensar que estou a ficar sem forças porque sei que estou desmagnésiozado e não quero consumir o pouco magnésio que me resta porque é um ião importante nas contracções musculares e depois pode dar-me jeito para subir escadas ou assim.

O engraçado nesta história toda é que antes de saber que estava desmagnésiozado andava por aí a matar-me todo, que é o que eu gosto de fazer, nos mais variados desportos. Até houve aquele atraso para o guarda-redes, o vítor, que ficou assim meio curto, ou pelo menos foi o que eu achei. E disparei para a bola a pensar “ah é minha! Estou em grande forma! Sou muito rápido!”. Mas afinal parece que me sobrestimei e o vítor chegou lá naquela fracção de segundo antes e tirou a bola. E eu já não consegui travar

E agora aposto que a apanhava se eu não estivesse desmagnésiozado…

O Marco está desmagnésiozado...

A semana passada atingi um pico de forma monumental com todos os diversos treinos que tenho efectuado, com alguns jogos de futebol, umas aulas de power jump à hora do almoço e também voltei a ir surfar. Estava até já a pensar que finalmente tinha recuperado a minha magnífica forma física aqui no pós-ilha e pós-natal quando eis que me telefona o médico com as análises:
- As suas análises estão muito bem, o colesterol, só há é aqui um problema.
- E qual é?
- O magnésio, o normal é andar no 2. O mínimo é 1.8 e você tem 1.5. Não sente assim cãibras e dores musculares de vez em quando?

E a resposta é negativa. De vez em quando fico com os músculos dormentes, mas isso é quando estou a dormir todo torcido no sofá, dificilmente o iria relacionar com a falta de um ião no corpo.

Lá me receitou o doutor um suplemento de magnésio para tomar juntamente com a minha droga dos próximos meses. Também comecei a comer bananas, que estupidamente nos últimos tempos não tenho comido muito. E logo a banana que é uma fruta que eu gosto tanto, como aliás todos os macacos gostam

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

O Marco e o dermatologista...

Aparece o amor:
- Olha para esta borbulha que tenho nas costas! Está a deitar pus?
Era enorme e toda vermelhinha! Fui logo lá com a mão para lhe carregar a ver se doía, mas o amor foi mais rápido e fugiu:
- Não lhe toques!
- Oh, queria ver. E comichão, faz comichão? – Perguntei curioso.

Mas ela já ia longe. E é uma mariquinhas porque aquilo não era nada. A mim é que no verão cresceu-me aqui um vulcão ali logo abaixo do pescoço que depois me desequilibrava a barra toda na faixa de agachamento. Isso era na altura em que eu achava que as borbulhas davam-me um ar jovial.

Depois a minha mãe marcou-me uma consulta no médico. O médico deixou-me uma hora a secar e roubou-me 70€, mas deu-me um monte de papelinhos com códigos de barras. A ver se faz efeito…

sábado, 5 de fevereiro de 2011

O terceiro jogo da época 2011...

O pitacho voltou da sua expulsão e encheu o campo! É engraçado que esta é a segunda época dele na minha equipa, agora posso dizê-lo visto que sou o capitão, e não dava assim muito por ele. Isto até e apesar dele, anteriormente a este jogo, ser o único membro da equipa com um golo marcado.

Marcou o primeiro de livre directo e assistiu-me para o segundo golo, altura em que até empatámos o marcador e deixámos a equipa adversária a discutir. O que é sempre um sentimento muito agradável. O meu golo foi algo mixuruca, o pitacho fez tudo, foi derrubado pelo guarda-redes mas ainda assim conseguiu passar-me a bola. No entanto foi um sentimento muito agradável, uma descarga de adrenalina brutal ao marcar o meu primeiro golo oficial

Individualmente acho que estou mais adaptado às minhas chuteiras e as duas semanas desde o último jogo permitiram-me recuperar alguma da minha condição física. Especialmente importante quando tudo o resto é miserável. Ainda marcámos o terceiro, numa jogada individual muito boa do cabrita que, estupidamente, não dedicou o golo à namorada. E qual é a piada de arrastar a namorada para o jogo se não é para lhe dedicar golos?

Perto do final, e ao ver o árbitro a olhar pró relógio pensei “não os vou deixar marcar mais nenhum!” E é importante definir metas e realistas, acho que me melhora a concentração. Assim fiquei ali na defesa a distribuir fruta e a fazer faltas, mas infelizmente não consegui e eles marcaram, numa jogada na qual eu não estive envolvido. Perdemos por 13 novamente, parece haver aqui uma limitação metafísica, ou temporal, em sofrermos sempre exactamente 13 golos.

Mas desta vez marcámos 3! E o importante disso é que quebrámos os nossos recordes de golos marcados num jogo e numa temporada (era apenas 1)! Que também eram duas das metas realistas que tínhamos para a época. Acho que estamos todos de parabéns

O segundo jogo da época 2011...

Para o segundo jogo recrutámos um novo guarda-redes, não havia nome a negrito mas surpreendentemente houve 13 a 0 de novo. Eu participei e no final fiquei algo triste e apreensivo. Porque a nossa equipa, forte em espírito mas fraca em qualidade, sempre jogou mal e sempre perdeu por muitos, mas ainda fazíamos umas jogadas e assim, algo mais parecido com futebol, com remates…

Neste jogo infelizmente isso não aconteceu e passámos o tempo todo a ver jogar. E a um nível mais individual fiquei aborrecido porque comprei umas chuteiras novas (as mais baratas que encontrei) para este torneio e isso, por estranho que possa soar a desentendidos do futebol, atrofiou-me o pouco jeito que ainda tinha…

O primeiro jogo da época 2011...

No primeiro jogo, ao qual não pude comparecer, perdemos por 13 a 0, tivemos um lesionado e um expulso que não esteve mais de dois minutos em campo. Aquilo agora tem árbitros a sério, na medida em que uma categoria não profissional pode ser considerada como “a sério”. E parece que um desvio de nada com a mão na grande área é vermelho directo.

Perdemos por muitos mas foi contra a equipa que tinha o nome a negrito, e nós acreditamos que era por serem os cabeças de série do grupo. E ainda assim mantivemos alguma da nossa dignidade. Não perdemos por falta de comparência, e não deixámos cair o nosso recorde para a maior derrota, que ainda hoje permanece nos 14 a 0 da temporada passada