sábado, 29 de janeiro de 2005

nas oficinas precisam sempre de ajuda extra, né?

acordei, comi uma bucha de... dum chouriço... daqueles com buéda nhanha misturada que tá ali no frigorífico, e saí de casa pra levar a menina a um sítio onde lhe tratassem dos caprichos... cheguei à oficina, o normal número de acidentes rodoviários e de percurso à porta, parei a bomba e entrei...

tava lá à espera à porta, tipos de fato-macaco a passar dum lado pró outro todos sujos dóleo até capareceu o cassola (o colega da minha mãe), "sebém" pensei... "olá, tudo bem? já falaste com eles?", "não! acabei de chegar" respondo... fiquei lá uma beca na conversa com ele enquanto ele limpava o cêdoisvêtêérre do filho e depois fomos ver a menina...

meteu a trabalhar, abriu o capot, viu-a disparar a ventoínha, exprimentou brincar sei lá eu onde a ver so ponteiro mexia e depois disso tudo concluiu: "é a válvula da temperatura, vou mandar vir uma nova"... "demora muito tempo" perguntei, "não, segunda-feira já tá aí" respondeu ele, "vamos ali falar co "...

fomos lá falar co chefão que foi tirar uns apontamentos sobre a menina pra pedir a válvula nova... távamos lá na conversa aparece o filho do cassola e o chefão manda-lhe uma boca, o cassola responde "deixa lá o miúdo em paz!", gerou-se logo discussão... "tenho de saber o quele anda a fazer", "aindágora desmontou uma caixa", "e então? desmonta uma caixa e ganha o dia, é isso?"...

eu já tava a rir por todos os lados, "tásta rir?" diz o chefão, "também devias tar ali, tás prái cas mãos nos bolsos", "não mimportava nada!" respondo... depois fiquei naquela "por acaso, não mimportava mesmo nada, se quiser queu venha prái ao fim-de-semana desmontar caixas"... "montá-las é quera pior" responde ele, "então, depois montavas tu!" manda o cassola...

ficou tudo tratado e não podia ter corrido melhor, problema da menina tá resolvido e por isso é queu fui lá ao fim-de-semana... o marco é um bicho astuto, eu sabia que ao fim-de-semana o cassola costuma estar por lá, e queria conhecer o tal de "" que é o dono da oficina... é que conhecê-lo como amigo do sócio dele é bem melhor do que conhecê-lo como sendo um otário qualquer com dinheiro pra gastar...

tava a voltar aqui pra casa e vim a pensar, às vezes acontece, "por acaso até curtia ir bulir pra lá ao fim-de-semana, mesmo que não me pagassem népias"... decidi que vou mencionar esse facto da próxima vez que lá fôr, quer dizer, vou insistir nesse facto... penso questes serão os primórdios de uma futura empresa chamada "marco uorlede óve túningue"...

quinta-feira, 27 de janeiro de 2005

hoje guiei o móbi díque

e agora os conhecedores perguntam "tu guiaste um pórche de edição limitada e mais velho que o matusalém que nem sei se ainda existe algum no mundo sem ser num museu?"... e eu respondo "népias, guiei o golfe de terceira do rumbafum!"... chamamos-lhe "móbi díque" porque tem os ossos largos e é branco...

um dia chamei-lhe "baleia branca" e daí pra "móbi díque" foi um saltinho, mas tava a contar... fomos ao banco e como na baixa de cascais à hora do almoço existem a chamadas "párquíngue uórze" o rumbafum teve de deixar o carro no estacionamento da câmara... pra não haver problemas eu fiquei lá a guardar...

entrei dentro do carro e ia meter o rádio a bombar altos sons, mas apareceu logo um pm e fez que não com o dedo... respondi com um acenar de cabeça e saí pra entrar do outro lado pró tirar dali... "ena pá! vou conduzir o móbi díque" pensei... sento-me no lugar do condutor, "mazo qué isto?! o rumbafum conduz cos cotovelos ou é anão e eu nem sabia?"...

"esta cadeira nem deve dar pra puxar mais prá frente!" comentava eu enquanto metia a máquina a trabalhar... o marco do tuníngue é só jeitinho... sei meter a marchátrás, quaquilo é dos estranhos do lado esquerdo, mas nem precisava porque era só deixá-lo descair... descaíu até ficar parado no meio da estrada, meto primeira...

VROOOOOOOOOOOOMMMMMMM"anda lá móbi díque! quéque tás a fazer?"... tirei a mudança, meti de novo "tá bem metida" pensei... VROOOOOOOOOOOOMMMMMMM"porqué que não sais do mesmo sítio?!" só quando larguei a embraiagem quase toda é quele começou àndar... "aía isto agarra tão em cima!", totalmente diferente da minha rallye...

mas não se pode dizer co móbi díque não bomba, aquele motor germânico é uma maravilha, aguenta a terceira ao ralenti quase até parar a sem safogar népias... subi até ao forte e meti pró parque, ia mesmo a entrar no parque e um beto num ibiza apita-me e faz-me altas cenas...

"qué queste quer?" pensei, faço marchátras, abro o vidro "vai-me chatear? não entrei em contra-mão? acho eu"... o tipo vira-se "olhe, ainda dá até às três e vinte" e estende-me o tiquê "costumo dá-lo sempre a alguém"... "ah, obrigado!" respondo, vou lá buscar o tiquê todo contente... eu até nem ia pagar o parque, mas assim é outro nível...

segunda-feira, 24 de janeiro de 2005

venha de lá a música e o guelámúre

ontem tava aqui por casa sem népias pra fazer e fui ver televisão... com alguma sorte apanhei aquela série de adolescentes que dá no canal 1 pouco depois do almoço, em que o loiro namora com a loira e o moreno com a morena... ah espera, isso são todas... pronto, vocês percebem do que tou a falar...

e sai-se o moreno pró loiro "já sou homem! perdi a virgindade" ignoremos o cliché da relação idiota entre a adultez e a virgindade... vira-se o loiro "como foi?", "já sou homem" responde o moreno... e o loiro "assim tão mau?"... e foi aqui queu pensei, "espera lá, isto pode ser importante"...

será que vão deixar de parte o cliché das estrelas que caem do céu para mencionarem um facto que realmente acontece ainda pra mais quando a morena também era virgem? ná! tavam só àtirar-me areia prá cara que depois seguiu-se outro cliché caté me lixei...

gramei com o cliché "eu sou um otário nem porno vejo e ela já correu a equipa de futebol americano toda" isto quando ainda não sabíamos quela era virgem... quando descobrimos não melhorou... bah! mas eu até gosto de tíne síris, apesar de serem todas iguais, e aquela morena de fato-de-treino...

já tinha dito que tenho um fétiche por raparigas em fato-de-treino? adoro desportistas...

mas no fundo tava triste, nasci tão cedo!

ontem, como costume nos domingos à noite, fui jantar a casa da minha namorada... a meio do jantar a irmã dela começou a contar cas miúdas (pitas de secundário) lá do colégio onde eles todos lá em casa andaram tirando os pais, têm a mania de fazer setrípes no méssanjâre prós colegas...

o irmão juntou que isso tinha dado num episódeo dos morangos com açúcar... e a irmã continuou que as raparigas eram umas galdérias que cada dia estavam com um rapaz diferente, às vezes até dois no mesmo dia... eu passei a conversa toda a tentar disfarçar um sorriso...

domingo, 23 de janeiro de 2005

seu não existisse tinha de ser inventado

nos últimos dias reparei que a minha menina decidiu arranjar outra cena pra chamar àtenção, até parece que tem falta de mimos... o ponteiro da temperatura anda maluco, nas curvas prá direita vai até ao céu, nas curvas prá esquerda desce até ao gelo...

da primeira vez que foi até ao céu pensei que tinha pouca água e enchi-lhe o radiador... aconteceu outra vez e voltei a dar-lhe destilada até cá a cima quero ver sagora aqueces de novo... prálem disso o painel faz um quelique quelique muita estranho...

ontem fui levar a namorada a casa, liguei a máquina e não ouvi o barulho de catarata que costumo ouvir "mau! se não se ouve o barulho da água só pode ser uma coisa, é porque não tem!"... preocupado decidi-me a exprimentar...

até ao tagus parque estava tudo normal, nem tavá àquecer muito, excepto nas normais curvas prá direita... decidi-me a parar na bêpê da ícêdezanove pra ver o que se passava que a história toda já me tava a preocupar...

saí do carro abri o cápou "aía! qué aquilo?! os colectores tão vermelhos incandescentes!! quéqueu faço à minha vida!"... com algum cuidado abri a tampa do radiador pra meter àgua lá pra dentro, já que não tinha nada, pra ver sarrefecia aquilo...

a tampa sai na boa, buéda fresquinha, começo a meter àgua e... já tá... chego logo cá acima... nota: os picos não se preocupem com àgua a mais que a minha máquina ái téque tem maneira de a mandar fora... "?!?" fiquei completamente confuso...

olhei prá frente... "ah! ufa!" afinal aquele brilho vermelho era o reflexo dos faróis do carro parado à frente... comecei-me a rir "ahahaha, sou mesmo parvo" e fui-me embora... é o que dá ter o motor tão limpinho...

as raízes quadradas ficam em casa

na terça chega aí o jóni, o marido da minha irmã e diz-me "ei, tive a ver os teus filmes... o primeiro ainda que não vá, agora o segundo... é mesmo mauzinho!"... respondi com um acenar de cabeça porque já tou muito habituado a esta opinião generalizada... gostem de carros ou não, todá gente acha que o primeiro "fast and furious" é melhor que o segundo...

por outro lado eu discordo seriamente desta opinião, o mais engraçado é que é por causa da mesma razão que faz as pessoas pensar o contrário (aía, que frase mais estranha!)... todos com os quais dialoguei acerca desta pertinente questão afirmam que o primeiro ainda se come, mas que o segundo, como o jóni o colocou "é mesmo banda desenhada", ou seja, é uma granda fantochada...

e a minha resposta é mais ou menos "duh!!"... isso foi uma cena que aprendi com o guru quando ainda era pico, "não se pode ir ver um filme de acção com a régua e o esquadro!", pronto, ele não o punha nestas palavras mas o essencial da questão tava lá... qué quinteressa que em máiémi as gajas não são todas pôdres de boas? alguém quer ver feiosas? os filmes de acção não são documentários, e eu nem queria que fossem!

os filmes de acção são feitos para serem fixes! é sonho! o mátriquesse era menos espectacular se não arranjasse forma inteligente de explicar o porquê daqueles movimentos todos? para mim não! e neste aspecto o segundo féste énde furiousse é muito mais divertido co primeiro, mostra mais carros, mais corridas fixes, mais gajas boas e é mais descontraído, não faz, nem quer fazer sentido!

le pacte des loups (o pacto dos lobos, 2001)

em 1765 um bicharoco andava a matar pessoas nas montanhas do sudoeste franciú... o bicho chegou a matar mais de 100 pessoas e ficou tão conhecido que o rei mandou pra lá uns tipos de confiança pra ver o que se passava e acabar co bicharoco... até hoje ninguém sabe bem que tipo de bicho era, lobo, hiena, tarântula?

e aqui acaba a parte verídica do filme e começa a ficção... grégoire de fronsac (samuel le bihan) mais o seu companheiro mani (mark dacascos, nunca existiu) o índio do canadá, chegam à província de gevaudan, enviados pelo rei para investigar a estranha criatura... desde cedo comem com a superstição e racismo da população local e estabelece-se logo o contraponto contra a iluminação dos argumentos dos heróis...

e logo aqui que vocês dizem "aía! uma cópia do selípí ólou mas sem tíme bârtâne" e têm todá razão... mas não só... "o pacto dos lobos" é uma mistura de acção, artes marciais, horror, suspense, retrato social, ficção e pessoas a falar franciú, que acaba por se soltar um pouco desta semelhança argumental...

os fatos das personagens estão bestiais e o filme mostra em todos os planos uma imagem pensada ao pormenor onde nada é deixado ao acaso e as cores combinam melhor que a roupa de uma beta de cascais... a realizaçãobem fixe, com múltiplos ângulos a magicar um bom suspense, e umas cenas de artes-marciais excelentes com uns quantos búlâte taimes e uns pormenores à lá mátrix muito fixes... algum góre também...

mas estes filmes são fixes ou fatelas na criatura, e depois de uma hora e meia caté tava a curtir fiquei apreensivo pra ver se mia partir a rir outra vez como na "vila"... inteligentemente, os planos da criatura são rápidos, vê-se qué um bicho grande e cheio de picos, parece um javali gigante feito por computador, mas pouco mais... por acaso o cg deixa a desejar, mas também é só pró desenrasca...

o argumento é uma beca pró comprido (140m) mas não chega a ser muito chato, é bastante fácil de digerir sem nunca chegar a ser complexo, rebuscado ou verdadeiramente surpreendente, mas também nunca atinge a banalidade previsível da média das cenas cámones...

o filme fica-se por ali no meio, e tendo em conta que é uma misturada de primeira, estar acima da média dos filmes de acção E horror ao mesmo tempo já é qualquer cena... a minha namorada gosta de filmes de horror, metem-lhe medo "ai não vou conseguir dormir à noite", eu gosto de filmes de acção, especialmente de artes-marciais... são raros os filmes que nos agradam aos dois... 15*/20*...

quinta-feira, 20 de janeiro de 2005

isto ainda vende?

ontem foi um dia do costume, acordei, fui ao quíque, nem levei tareia o que já é bom, fui pra casa almoçar, vim bulir... até aqui nada de especial... lá prás sete da noite o píter manda praí o línque de um belógue de pitas, até pensei que fosse o outro, mas afinal não é...

chego a casa na descontra depois de jantar fui novamente pró vício, aparece por lá o cunhinha que me manda o línque de novo... "ai... é moda?"... geralmente estas modas até costumam ser interessantes e decidi-me a espreitar o conteúdo de tão comentado sáite... pra gramar com mais do mesmo...

parece que ainda há otários para se deixar enganar à procura desesperadamente de garinas ingénuas e idiotas para comer na internet... ainda há otários para perder o seu tempo
à procura de otários que procuram desesperadamente garinas ingénuas e idiotas na internet para comer... e pior que isso, há público para ler os "apanhados"...

ontem quando li a cena à meia-noite, tinha 82 comentários, hoje às nove da matina já vai em 221... no entanto não posso ficar indiferente ao "apanhado" em destaque, é que há otários, E otários... e este caso está tão brutalmente explícito e satírico, que de facto merece a atenção que tem tido...

decidi então dar uma vista dolhos ao resto do belógue, escrito por um jovem que pouco faltou prádmitir qué gordo, também ele provavelemente tão frustrado como as suas vítimas... arriscaria a compará-lo ao máicâle múre, mas isso seria um elogio demasiado grande pró puto... "punk attitude"... 4*/20*...

quarta-feira, 19 de janeiro de 2005

daqui a uns anos nada disto importa

o begonha, aquele outro tipo que trabalhou comigo no verão, na piscina "e se nós levássemos um destes sacos de massarocas?" lembram-se? depois de me vender a rallye ele comprou um civíque mas depois achou que o civíque não era pra ele, depois vendeu o civíque e agora anda num dilema...

ele encontrou um R2 à venda, pra quem não sabe, um R2 é uma edição especial da minha máquina, ainda mais potente, cheia de peças especiais... essa edição saiu em portugal e se fizeram 50 unidades numeradas... a quele encontrou à venda é o número 25... ele não sabe se deve comprar o bicharoco...

apesar de saber queu sou completamente destrambelhado ele veio pedir a minha opinião... ora, como sabemos dos filmes, é fixe enrolar bués, engonhar com histórias da carochinha que nada têm a ver com o assunto mesmo que muitas conotações subjectivas se considerem... a minha opinião é mais ou menos isso:

"a cena fixe é que daqui a 50 anos quanto tiveres a falar com os teus netos, isto ou dá uma história bestial ou uma história mixuruca... de qualquer dos modos deve dar pra tirar uma moral qualquer"

"mixuruca como: era um carro de colecção, havia 50 no mundo inteiro, eu era jovem, tinha a vida toda pla frente, montanhas de coisas pra exprimentar e não o comprei... mas tenho uma desculpa, já DEVIA estar todo escafiado e nem sequer andava"

"bastante mais mixuruca para um neto de 9 anos que: era um maquinão! mandava ratéres quéra uma coisa louca... lembro-me do modo como acelerava... e não tinha nada dessas mariquices que os carros de hoje em dia têm... e era bem mais seguro, isso posso-te garantir!"

segunda-feira, 17 de janeiro de 2005

agora vai ser sempre assim

no sábado, depois de decidir que ia ao encontro do clube pêjou comecei a pensar "espera lá! vão andar aqueles cromos todos a tirar fotos à minha menina e ela tá toda badalhoca?! não pode ser"... e agora vocês dizem "aía marco... já tás a ficar mariquinhas de dar banho aos carros com champou"...

vou tentar dar-vos uma imagem mental do quão nojenta ela estava... eu estaciono na parte detrás do prédio onde o chão é de terra, quando ela tá lá parada o pó em suspensão decanta todo em cima da menina, com a humidade da noite aquilo transforma-se numa nhanha nojenta e prálem de já andar assim há semanas, ainda tinha prendas de passaroco...

saí de casa às nove e quarenta e fui até ao elefante num ápice... tinha um euro e meio e uns trocos... olho prá máquina do aspirador "aía, aceita moedas de um euro?", meti cinquenta cêntimos, cuspiu, meti de novo, cuspiu... "raios! que sa lixe!" um euro naquilo que por dentro é que tem de estar mais limpinha...

tava a aspirar e encontrei uma moeda de cinco cêntimos, juntei aos meus trocos e reparei que tudo junto dava cinquenta cêntimos "ena pá, que sorte!", fui trocar e fiquei com um euro inteiro pra lavar a menina "mmm... vai ter que ser rápido... mas eu tamãe sou muito ágil"...

meto a primeira moeda, carrego no botão... PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH! e puff, foi-se... ainda nem tinha dado uma volta completa à máquina "secalhar, não pensei bem nisto... que sa lixe!" meto a segunda moeda...

PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, muda pra àgua limpa, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH, PSSSSHHHHHHHH! puff, olho prá menina, ainda cheia de espuma em alguns sítios, "temos pena, isto àndar depois desaparece"...

é só esquemas

no entanto não posso deixar de afirmar quisto até é divertido... trabalhar na cave, apesar de cansativo, e nhécoso (termo científico) também chega a ser engraçado, sendo que na maior parte das vezes é idêntico aos projectos na faculdade, mas leva-se mais na desportiva e quando tou em casa não me preocupo...

e agora vocês perguntam "espera lá marco, tu disseste mesmo engraçado? não te enganaste?"... e eu admito, "é triste, eu sei, mas de facto sinto-me muito bem naquela empresa... aposto como eles tiveram alta nota a sociologia indústrial"... mas adiante que já tou a divagar como de costume...

a parte mais fixe é ter dinheiro... começou quando fui fazer de nadador-salvador mas dá umas semanas... parece que todá gente tem um primo com um amigo que tem uma namorada que anda a vender sei lá eu o quê a um preço muita fixe que tá praticamente novo e que provavelmente me dá imenso jeito...

começou num rallye, um amplificador de 500w, um motor 1.6 8v, umas jantes dum R2 pintadas de antracite, uma PS2 com 80 jogos, um subwoofer de 300w, um R2 que não anda, um escape devil e a lista não pára de aumentar... estou em pulgas pra saber o que me vão tentar impingir amanhã...

ainda me vou tornar em marco gêninho

nesta complicada fase da minha vida enfrento um grave dilema... ah, não é um dilema porque já não há népias a fazer acerca disso... mas tava a dizer que sinto-me um otário! tudo começou aos 14 anos quando decidi ir pra informática só porque gostava de jogar computador... andei quatro anos enganado até à faculdade...

depois do choque inicial andei ainda mais dois anos pra me aperceber que informática era pra cromos sem vida social e que apesar deu até ser anti-social na altura, havia um bicharoco extremamente social e simpático dentro de mim que dentro em breve iria tomar conta das operações... como disse, dois anos nisto...

depois disso foram cinco anos a pensar, "tou numa porcaria de curso, mas agora já é tarde pra mudar já perdi tempo demais e mal por mal ainda vou ganhar umas massas fixes pra poder andar de série 5 na rua"... agora tou prestes a acabar o curso e trabalho numa empresa onde os licenciados ganham 750 líquidos por mês...

e é agora queu pergunto "foi pra isto queu andei a gramar com 7 anos daquilo?", nunca pensei que fosse fácil, mas pra ganhar isto por mês mais valia ter ido bulir no final do secundário comó gordo e o hélio que ganham bem mais quisto... se fizermos as contas passei quase metade da minha vida enganado...

e pior, agora tenho de gramar com isso pró que falta...

domingo, 16 de janeiro de 2005

conheci buéda pessoal, foi... giro

hoje fui, pela primeira vez, ao encontro semanal do clube pêjou portugal... não tava pra ir, mas apareceu aí ontem o méde dógue queu não conhecia de lado nenhum a convidar... chego ali ao parque dos poetas e topo logo o 206 todo envenenado, curiosamente, eles também me identificaram facilmente...

fui pra lá pra comer com conversas do género "quando fizer aqui uma cena depois vou dar tareia ao não-sei-quantos", "tás a gozar o não-sei-quantos tem um baita baita", "até lhe arranco o pára-choques! da outra vez viste o que lhe aconteceu", "mas isso foi na altura em quele ainda não tinha aquilo metido"...

foi buéda fixe! teve uns momentos simplesmente académicos... como o facto de ter andado de cêcê pela primeira vez, posso afirmar que é... giro... vi o meu primeiro carro com pêéssedois, ajudei a montar um manómetro de pressão do turbo e pedi uns autocolantes pra meter na menina...

sábado, 15 de janeiro de 2005

tá tudo controlado

no outro dia contei aos meus pais que ia ficar a fazer projecto na mídialógue e que já tinha o curso muito próximo de terminado... "e que média tens? 14? não tens 14 não vais pró banco!", respondi com uma careta... "não tens 14 vais fazer melhoria" manda o meu pai...

melhoria? praquê?! basta-me "dizer" que tenho média de 14 e sabem lá eles... duvido queles se dêm ao trabalho de verificar, não só duvido como vou fazer o teste! houve pessoal que me disse, logo a seguir, "óh marco, isso não é assim tão fácil, tens que apresentar um certificado!"... mas calma lá! marco o burlão não tem sequénâre? nem impressora? nem fótochópe?

foi então que me disseram, "ah e tal, e se o certificado tiver um carimbo?"... tamãe olha, e se tiver marca dágua? já agora! e mesmo que tenha carimbo... de certeza que penso em alguma coisa, é que se formos a ver bem, um três, dá pra transformar muita bem num oito!

quarta-feira, 12 de janeiro de 2005

já tava que nem podia

nos últimos dias tenho passado imenso tempo no bules pra tentar compensar o que andei a falhar nos últimos dois meses e que me custou montanhas e montanhas de euros... pronto, não custou asim tanto queu ali sou uma beca tratado como refugiado de país de leste, pronto, não diria país de leste... diria mais dângólá!

e aquilo tem-me partido todo qué uma coisa louca... eu sou uma espécie de pardal... não! os pardais são fatelas, quero ser um gato... daqueles tarecos, cinzentos com riscas pretas, muita fixes... onde quero chegar é queu sou um bicharoco cheio de instintos e passar dias fechado numa cave parte-mo espírito todo...

já andava a sentir o brilho dos olhos a desaparecer... decidi hoje dar-me um descanso e voltar à arena de lisboa para mais um treino de quique... hugo, ficas a saber que já não é o paulinho a dar aulas, é o tipo co ensinou... depois de esfolar as mãos e as canelas àviar no saco saí de lá como novo... é terapia!

às vezes surpreendo-me com as coisas que sei

no início da semana, já não me lembro bem de que dia pra que dia, sonhei que me tinham gamado a máquina... mas como todos os meus sonhos, a história nunca é tão simples como isto... é que quem me gamou a bólide, foi, e prestem bem atenção, o pipo dos morangos com açúcar...

e é agora que eu me sinto desgostado, até desgosto do facto do pipo dos morangos com açúcar ter aparecido nos meus sonhos, desgosto mais ainda do facto deu não o ter feito num oito quando descobri que foi ele que me gamou a bomba, mas pior de tudo... é que a meio do sonho eu disse o nome verdadeiro dele...

onde raio é queu aprendi o nome verdadeiro do pipo dos morangos com açúcar?! pelo menos também sei o da joana...

segunda-feira, 10 de janeiro de 2005

e eu até sou mais do PêéSseGê

tava práqui perdido a ler o recorde, folheia folheia, a montanha de informação pouco interessante lá pró final do "jornal", e às tantas reparei numa imagem do símbolo do clube francês de marselha que diz e passo a citar: "drruá ô bú", que significa em bom português: "direitinho à baliza"...

é muito mais fixe que tentativas falhadas de mostrar inteligência estilo "ê pelúribús únúme", nem dez por cento dos adeptos sabem o que está lá escrito... é por isso que as frases em latim são muito bonitas, mas é nos logotipos das faculdades, não num clube do povo, de peixeiras, homens do talho e camionistas...

pessoalmente acho a solução "marselha" brilhante... é que tem tanto de simples, bonita, prática e sonante, como de saloia...

sexta-feira, 7 de janeiro de 2005

também vos acontece?

chega aqui o meu pai à poucochinho, liga o pc que tá lixado, vê que aquilo a arrancar vai abaixo umas seis vezes e começa... "estragam tudo! é o que dá andarem a ver televisão nisto!" era pra mim "depois vem aqui uma pessoa quer trabalhar e não pode! se fechar depois dizem queu é que sou mau!"... era ele ter dito "falam falam" e eu partia-ma rir...

mas esperem, ainda há melhor... comprou há pouco a super dezasseispornóve que vem com um comando com um enorme botão quadrado a dizer "óquei"... e quando se carrega a imagem pára, eu comecei a fazer aquilo na brincadeira do género "olha que fixe!"... ele começou logo a estrilhar "ai, pára! queres já dar cabo disso, foi assim que lixaste a outra televisão!"...

eu até me chateava, mas isso era se os argumentos dele fizessem algum sentido, pouco pelo menos... a outra televisão nem dava pra parar a imagem... e tenho lá eu alguma culpa que aquilo tenha começado com o efeito setáre uóreze quando ele ligou lá o dêvêdê?! e os computadores agora estragam-se se passarem demasiado dívechís?! o que eu tenho daturar...

quinta-feira, 6 de janeiro de 2005

sierra nevada fica onde? parte dois

mmm... afinal não pagam... pois, porque raio assumi eu que pagavam? provavelmente porque os meus pais o fariam... nota mental: lembrar-me que geralmente os meus pais são mais fixes cos pais das outras pessoas... como já disse que ia só tenho de arranjar uma boa desculpa pra me cortar... se bem que um simples "não!" com uma expressão de ofendido...

dizer que tenho cenas importantes a fazer nesse fim-de-semana tá fora de questão, o bules é flexível e não tenho exames, ainda pra mais é carnaval... fui então fazer umas continhas, assim por alto, de quanto me ficaria a viagem se a fizesse sozinho... tesígue já serviu prálguma coisa, apresentou-me ao viamíchelân...

o que a torna provavelmente na disciplina mais prática do curso inteiro! mas adiante... afinal, gramar com pais, com o resto do autocarro, e não poder comer a namorada, só seria praticável, se o preço fosse espectacularmente baixo... tátárárá rárá... népias disso! e até puxei nos preços...

a comer à pobre, com uma ajudinha das senhas eurotíquéte do meu pai, a dormir em residenciais manhosas, ou com uma ajudinha do banco da minha mamã... até me sai mais barato ir de pópó sozinho! vou abrir uma empresa de excursões, que já vi que há otários suficientes pra me dar grandes margens de lucro... alguém alinha?

quarta-feira, 5 de janeiro de 2005

sierra nevada fica onde?

a minha namorada convidou-me para ir com ela e cos pais a sierra nevada numa excursão... a princípio não gostei lá muito da ideia, "aía cos teus pais? a viver à conta deles? num autocarro?"...

mas depois pensei, "espera lá, qual é o problema do autocarro? qual é o problema de viver à conta deles? eu que até sempre fui cravas pra chuchu! ir passear sem pagar népias até me está a soar bastante bem"...

espero é ter tempo dir comprar a prancha de senoubórde... uau! o marco pró senoubórdére! vai ser o domínio... ahaha! montanhas geladas aqui vou eu! com sorte ainda durmo com a minha namorada... isso é quera!

terça-feira, 4 de janeiro de 2005

é sempre a mesma coisa

hoje foi a apresentação do trabalho prático de sóquínde, sociologia industrial prós não amigos... o trabalho tava uma miséria, foi feito à pressa num dia, uma tradução integral de um artigo que os prófes conhecem muita bem... pra piorar já ninguém se lembrava de nada daquilo...

decidimos rever aquilo para minorar o estrago, mas umas olhadelas rápidas revelaram logo uma mão cheia de palavras traduzidas a martelo, frases mal estruturadas, mau demais... desistimos e fomos prápresentação, perdido por cem, perdido por mil! chegámos lá pra levar com outro sermão, mas este até foi pequenino...

o prófe dizia "pois, este trabalho tá...", "mau?" pensei, "fraco"... "nota-se que vocês fizeram isto à pressa, fizeram apenas numa semana, não foi?" pergunta, "então não!" pensei... "tem aqui muitos...", "erros?" diz o rumbafum... "sim, palavras mal escritas, voulequesseváguéne não se escreve com dâbeliú" continua o prófe...

"e aqui, por exemplo, tabela 6, onde é que está a tabela 6?" pergunta ele... "não sei" responde o rumbafum, "pois, eu também não sei" diz o prófe, "devem ter copiado isto"... "o vosso trabalho, merece um 12, 13... mas eu queria dar-vos mais" acaba o prófe... e deixa-nos entregar uma melhoria do trabalho até fevereiro...

saímos de lá "que miséria! quem é que meteu a tabela 6? é preciso arranjar um culpado!" remato... o rumbafum saca das folhas, damos uma vista dolhos, "foste tu!" diz ele pra mim... "ah! então a culpa foi tua rumbafum! porque é que não meteste a tabela 6 no trabalho? e a da voulequesseváguéne com dâbeliú não fui eu!"...

domingo, 2 de janeiro de 2005

crónicas da ipêdois, conclusão

como projecto de ano novo decidi-me este ano que aindágora começou, a organizar um ráli, obviamente nas pequenas curvas da ipêdois, antes que o asfalto se estrague todo ou que o iépe leve pra lá a máquina grande de rasgar montes e faça daquilo uma ipê a sério...

o ráli está aberto a todos os participantes e carros, é a rebladaria completa! têm é que me pagar (importante) uma inscrição de cinco euros para... cobrir os custos de... custos da organização, é isso! ah, e o ráli vai-se realizar... quando eu tiver inscrições! mas é melhor deixarem maio vazio...

o regulamento completo está disponível... não está disponível, mas podem pedir-me por imeile ou assim, que eu mando-vos isso juntamente com o formulário de inscrição e o meu níbe...

crónicas da ipêdois, parte dois

hoje távamos a voltar pra casa e estava já em pulgas pra fazer a ipêdois de novo, pela quarta vez... meti creme nas mãos, que já tavam secas e com o frio de bragança nem sentia os mindinhos... a minha namorada emprestou-me as luvas dela (folcolóricas e de algodão), tava mesmo alto cromo...

as luvas escorregavam uma beca, mas a máquina tem alto volante todo supércáre, com aqueles sítios giros pra encaixar os polegares, portanto não houve problemas... o nevoeiro levantou, a minha namorada adormeceu, estava tudo a correr bem... BROOOOOM, BRROOOOM, lá fui eu todo divertido a fazer as curvas àbrir...

às tantas apanho um cêduzentosecinquenta todo aos zigue zágues na estrada, mas era só de vez em quando... depois é que reparei quele ia às beijocas com a namorada (grandes marmeladas mesmo), então comecei a meter-me com ele, a fazer sinal de máximos quando eles saproximavam... depois passei por eles e disse-lhes adeus na brincadeira, eles riram...

passado uma beca ele apanha-me a umquarenta e faz pisca pra me passar... carrego a fundo, ele consegue passar, eu colo-me à traseira dele e vamos os dois até aos centoeoitenta... a minha namorada era só estrilho "maluco! deixó ir! não tamos a fazer nenhuma corrida! ainda vou morrer culpa tua!"... foi giro, granda pico!

crónicas da ipêdois, parte um

quando tava a ir pra bragança e depois de me perder e andar umas duas horas a vaguear por estradas miseráveis com um asfalto que parecia a cara de um adolescente atacado por áquene, acabei por dar com a ipêdois... uma estrada de asfalto novo, pelas montanhas, bem sinalizada e cheia de curvas...

ouvi a bomba a dizer-me "dá-le marco! dá-le!"... nota: a minha máquina viveu o último ano em massamá, é preciso dar-lhe o desconto... ouvi-a novamente "foi pra isto queu nasci! deixa-me esticar as pernas! tou farta da marginal!"... e foi aí queu pensei "não foste só tu que nasceste pra isto!"... VROOOOOOOOOMM!

eu só via aqueles trinta metros iluminados pelos médios, o resto era uma mancha preta... então tava na boa, era só cortar por cima do traço contínuo prá faixa contrária nas curvas, ripar aquilo tudo a oitentacem kilómetros por hora... foi lindo! foram uns dois mil e quinhentos euros muita bem gastos...

quem não sabe ficá saber

um dia, távamos a voltar da exposição de banda desenhada da amadora, e o guru (o guru era um gajo bué potente) grita prá rapariga... simpática, que estava à espera do comboio na outra plataforma e diz "quando chegares a casa dá-me um toque pra eu não ficar preocupado tábem?"... e ela responde com um acenar de cabeça...

nesta altura um grupo de picos dos computadores, ainda meio anti-sociais, ótácús, fâns de ánimê e mangá, andava sempre atrás do guru àprender como se comportar em sociedade após inúmeros anos fechado em ambiente controlado... na altura eu tinha uns dezanovevinte e tentava aprender tudo aquilo que me passou ao lado no secundário...

o guru então vira-se para o referido grupo e diz "assim a rapariga fica a pensar que eu me preocupo com ela, mas tenham cuidado"... e faz o aviso "uma vez cheguei a casa, esqueci-me de dar um toque á minha namorada", "e ela telefona-me dali a duas horas toda chateada a reclamar porque pensava que me tinha acontecido alguma"...

uns anos depois, já mais social, tava na conversa com uma garina, também a fingir que me preocupava "aiai vais pra casa sozinha de carro a esta hora achas que ficas bem?"... e lembrei-me do truque e decidi tentar... e disse "quando chegares a casa", "eu mando-te uma mensagem" responde ela... "já não sou o primeiro" pensei...

também, com duas boas razões daquelas, como diria o meu irmão, muito me surpreenderia se fosse... de qualquer dos modos, o moral da história está que... acordei no dia seguinte, liguei o telele e recebi a mensagem dela... até nem havia grande problema se umas semanas antes eu não a tivesse ensinado a ligar os relatórios! foi lindo, parti-me logo a rir...

alexandre o grande (alexander) 2004

da primeira vez que fui ao fantasporto, há dois anos atrás, vi um filme, tão mau, mas tão mau, que pela primeira vez na minha vida, nada de bom, por muito pequeno que fosse, consegui tirar do filme... o filme era tão mau, que não tinha um único ponto positivo nem mesmo nada ínfimo!

na altura achei que não existia no vocabulário português um adjectivo forte o suficiente para descrever algo tão mau que nada de bom tivesse, e portanto decidi-me a inventar um... acabei por chegar a "prlau" que significa "pra lá de mau"... aproveito pra dizer que não pensei durante muito tempo... talvez devesse...

isto para vos transmitir que este filme é mesmo "prlau"... não digo que tudo é mau, apenas a realização, o argumento, a caracterização, os cenários todos feitos em computador, e os que não são estão horríveis, o som, os actores... pronto, ao menos mostra os gregos como a associação de paneleiros queles eram...

foi uma experiencia fixe, nunca tinha ido ao cinema em bragança, a sala é bonita, espaçosa, arejada, e mesmo o melhor... bomba um som, mas um som! melhor do que todas as discotecas onde já tive... dois subs gigantes junto ao ecrân, quatro colunas de cada lado mais quatro atrás... e nos intervalos passavam martelada, bestial!

aquele sâmâre dejéme tava com uma definição... mas nem mesmo assim lhes dá pró um... 0/20!!

que grandes férias

tou buéda completamente de volta das minhas pequenas, uma semana já não é nada mau, férias de natal e ano novo, nessa maravilhosa cidade cheia de história, recentemente então nem se fala, que é bragança! como é natural tenho uma montanha de histórias para contar e obviamente uma mão cheia de projectos novos...

pra começar ficam a saber que não encontrei nenhuma casa de alterne, apesar de não ter procurado, porque tava com a namorada e tal, ainda consegui passar em alguns becos escuros e escusos, e mesmo assim, népias... é decepcionante, admito, é como ir a roma e não ver o papa, passar na vintecincodabril e não olhar pró rio, ir jantar a mirandela e não comer alheira... ei! RAIOS! dois em seis dias é mau demais!

fui ver as pinturas rupestres de foz coa, aprendi que "rupestres" significa que são ao ar livre, ficam a saber... descobri também que os paleolíticos superiores desenhavam umas coisas em cima das outras, ninguém sabe porquê, inventam-se teorias... eu compreendo-os, acontece-me o mesmo, qualquer aluno... este natal descobri os meus livros do secundário e tenho pra lá com cada obra darte...

posso dizer-vos desde já que a minha passagem dano foi bestial, a minha namorada adormece por volta das 2200 e eu como não aguento muito a ver a quinta das celebridades pouco mais durei... a parte mesmo fixe foi quando ela me acordou toda chateada às 0015 e disse "ah! passámos o ano a dormir, parecemos uns velhos!!"...