tínhamos, o rumbafum e eu, esta tarde pra fazer o primeiro trabalho prático de cés... távamos nos pcs da fáque a tentar meter aquilo a correr, e curiosamente não funcionou porque o prófe é uma beca tótó e não instalou aquilo bem... o rumbafum ficou todo lixado e disse "vamos fazer isto pra minha casa!", ele lá insistiu um bocadinho, mas não muito que eu sou fácil de convencer, e lá fomos nós...
távamos na baleia branca do rumbafum (nome carinhoso que designa o veículo que o rumbafum utiliza para se deslocar, também é conhecido como móbi díque, ou grande bisonte branco) e eu comecei a brincar com a cadeira... cheguei-a o máximo pra trás, pra ver se conseguia esticar as pernas todas prá frente, consigo... depois comecei a rebater o banco a ver se ficava deitado e depois o rumbafum começou a reclamar e eu meti o banco outra vez como estava...
távamos em plena praça da portagem e o rumbafum faz lá um arranque e eu fico "aía! qué que se passa? o carro tá a aumentar de tamanho ou quê?", comecei a pensar que toda aquela conversa sobre tecnologia alemã não era treta... mas depois reparei que afinal era o banco que estava a mexer pa trás... então mexi-me prá frente e pra trás e o banco não fez "tróque!" a prender, em vez disso mexeu-se... mexi na alavanca e confirmei que não estava puxada logo o banco devia prender...
o rumbafum arranca outra vez e o banco mexe pra trás outra vez com a inércia... um sorriso começa a delinear-se na minha cara, tinha-me partido a rir, mas achei que seria mais divertido ouvi-lo a contar uma história qualquer sobre a namorada que ia com ele no carro e o banco dela começou a mexer sabe-se lá porquê! ei! secalhar devia esperar uns dias pra escrever isto... bah! ele também só deve ler lá pra segunda... espero é não ter estragado aquilo...
chegámos a casa dele, tava lá a avó, uma velhota com um ar buéda simpático... a mãe dele aparece lá ao pé de nós e pergunta num imenso sotaque de bijeu se queremos lanchar, "não, obrigado! eu almocei há duas horas", mas ela não parece ligar e traz um lanche bestial na mesma... lá mais prá tarde aparece a irmã dele, eu queria conhecê-la, afinal já ouvi falar imenso dela, mas ela entra lá por casa e ignora-me... eu acho quela teve medo de mim, e de facto até compreendo, eu quando não faço a barba fico um bocadinho assustador...
quando acabámos de fazer o trabalho a mãe do rumbafum convida-me pró jantar, resisto um bocadinho, que fica sempre bem, mas nunca recuso um bife, ovo estrelado, arroz e batata-frita! voltámos prá sala e meti-me a jogar gueime bói adevénce co rumbafum... chamámos logo a atenção da irmã dele, afinal, estávamos a meter o nariz no grande vício dela... veio logo e começou a reclamar co rumbafum, a dizer quele não jogava nada... convidámo-la pra um jogo, levámos granda tareia, mas pelo menos eu não fiquei em último...
depois do jantar aparece por lá a namorada do rumbafum, quem me dera a mim ca minha namorada morasse já ali ao lado e aparecesse assim na minha casa do nada... se bem penso, acho quela fez isso uma vez, já não é mau! tivémos a ver uma beca de televisão e depois chegou a altura deu dar de fuga... o rumbafum deixou-me aqui à porta de casa à cerca de 30 minutos... foi bué fixe! há imenso tempo que não tinha um jantar em família que não fosse a minha, é engraçado, mas senti-me bué em casa, obrigado rumbafum!
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