há dois anos atrás, em plena época de exames, andava a vaguear pelo departamento de informática, local escolhido pra estudar, e vi algo de muito estranho... vi uma rapariga... e vocês interrompem-me logo a perguntar, "uma rapariga, a sério? no departamento de informática? tava perdida de certeza", e eu respondo... "ei! neste caso não era estranho uma vez que aquela rapariga já era lá conhecida"...
fiquei logo interessado na situação, não na rapariga, embora tenha um grande (em termos de tamanho, mesmo) par de maminhas, mas na situação... investigador dos caminhos tortuosos da mente humana como me conhecem, o pitoresco da rapariga engraçada com o rapaz desde logo chamou a minha atenção, ainda pra mais, a rapariga era a namorada de um amigo... o rapaz era um conhecido pico de grandes notas lá da zona, era visível que se encontrava sexualmente excitado com a presença feminina...
a rapariga ia fazendo uns olhares e parecia indagar sobre a utilização do computador que tinha em frente, o rapaz em vez de aproveitar as deixas respondia rapidamente e continuava o que tava a fazer, "otário" pensei... uns minutos depois, quando lá voltei já tavam ambos no mesmo computador, todos alegres e cheios de sorrisos... eu não achei piada nenhuma, rapaz sério como me conhecem não gosto de ver este tipo de adultérios, ainda pra mais quando são amigos meus!
apanham os dois a mesma camioneta que eu, o rapaz sozinho e a rapariga com as amigas faz um olhar triste quando se vê forçada a manter-se no grupo deixando o rapaz entregue à sua própria sorte... achei que um certo amigo meu iria gostar de saber o sucedido... à noite encontrei o meu amigo na internet, no cháte como descreveria se fosse um tipo meinestríme, assim chamo-lhe mesmo mírque que sei que todos os meus leitores conhecem...
contei-lhe a história toda tal como a tinha presenciado e praticamente como a aqui escrevi, o rapaz deu-me então a conhecer alguns pormenores que me eram totalmente desconhecidos... eles tinham acabado recentemente a relação, por ele... e o pico das notas altas era, nada mais nada menos, que o ex da rapariga... desta conclusão tirei que, contrariamente ao que tinha até então observado e considerava, o pico das notas altas não era, homosexual...
mas o rapaz não gostou nada do que leu... ainda nem a tinta tinha secado sobre o recente final da relação e já a valdevina andava em pleno departamento de informática à procura do próximo desesperado... aturei-o durante um bocado enquanto se lamentava do mundo e da sua própria sorte, ou falta dela, e depois deixei-o com os seus pensamentos que na altura deviam ser bastantes... daí a uns tempos vi-os de novo juntos, o parzinho original e senti-me muito orgulhoso...
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