se tivesse sido eu a conduzir... provavelmente nunca teríamos chegado a casa naquela noite, mas como era o meu primo, que já está habituado a estas andanças, e que já tem o caminho condicionado na carola, chegámos num instante...
o nuno vira-se "tem cuidado com os copos... eu depois tiro-os", "não te preocupes... eu levo!" respondo eu... pego nos 5 ou 6 copos que ele tinha gamado do bar e saio do carro... começo a andar pa trás... e pa trás e... catrapum! alto tralho pró canteiro... eu parto-me a rir... o nuno também e pergunta "tás bem?", "iá", "e os copos?", "na boa, tão todos inteiros!"... é inacreditável! tendo em conta o manifesto estado de embriaguez em que me encontrava e nenhum dos copos se partiu... bestial!
entrámos dentro de casa... e eu vou prá cama... passado uma beca aparece por lá outro primo... o paulo, irmão do nuno... falo uma beca com ele, conversa de circunstância, "então o qué que tásaqui a fazer?", "quem é que veio" e coisas do género, até que ele desaparece... numa complicada decisão que demorou alguns minutos, decido que antes de dormir ainda tenho dir à casa-de-banho...
levanto-me e vou prá porta... tento abrir e tava trancada... de repente, ela abre-se e aparece o paulo... eu começo "fogo pá! qual é a tua! já tás aí há imenso tempo! tá aqui um gajo pra ir à casa-de-banho e nunca mais! despacha-te lá!"... ele responde "isto não é a casa-de-banho! é o meu quarto, a casa-de-banho é ali!", "ah! desculpe!" respondo... era na porta ao lado... qualquer um se podia enganar!
volto a deitar-me... passado uns minutos precisava dir à casa-de-banho outra vez... volto prá porta, e volta a estar trancada... "estranho" penso... aparece o paulo novamente, nem precisou de dizer nada... "ah! desculpe!" disse eu... e lá fui eu prá porta do lado outra vez... a única coisa que me lembro a seguir a isso é de ser acordado, pró almoço, à uma e meia da tarde do dia seguinte...
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