quarta-feira, 28 de julho de 2010

o problema do telefone

nem me lembro bem quando é que o meu telefone cá de casa deixou de funcionar... mas como isso não afectou a ligação à internéte eu não me preocupei... agora, mais de um ano depois, decidi-me que isto assim não pode ser... e então preenchi um aviso de avaria lá no saite do quelíquesse para eles me arranjarem isto...

eles foram logo muito prestáveis, tentaram ligar-me mas como era fim-de-semana eu nem reparei, porque nesses dias raramente presto atenção ao telemóvel... mandaram-me mensagens a pedir imensas desculpas e depois passaram o resto da semana a telefonar-me, nas horas mais impróprias e quando nunca estava em casa...

até que houve o dia em que eu lhes liguei e estivemos ali um bocadinho a fazer testes... obviamente que não funcionou porque se funcionasse era um errozinho pequenino e se fosse um errozinho pequenino eu não teria ficado mais de um ano sem telefone porque eu já tinha experimentado tudo...

foi então que tiveram de chamar o técnico... às onze da noite de sexta aparece aí o marco, mais ou menos da minha idade... assim que liga o portátil aparece um civíque mexido... "eh granda máquina!" digo eu, "é sua?", "não, não há dinheiro" responde ele... "é um táipe érre" comentei eu, da geração anterior, um épêtrês... boa escolha, mas era cinzento panela, que é cor de chato... e a partir daqui originou-se uma bela conversa sobre automóveis...

à pouco apareceu aí o rúben... ora o rúben liga o portátil e aparece uma prancha de surf, com alta pintura personalizada... "eh granda prancha!" disse eu, "é uma quê?", "é uma seis quatro" responde ele, "mandei-a fazer há três meses e já foi reparada cinco vezes" elaborou ele com um sorriso... e a partir daqui originou-se uma bela conversa sobre surf... e agora perguntam vocês "e o telefone?"...

oh! o telefone continua sem funcionar...

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