acabei finalmente de ler o último livro do érri pótére, tentei ao máximo ler aquilo o mais desprovido de preconceitos que consegui, mas mesmo assim não curti... aquilo é muito mau! diz aqui atrás que é aclamado pela crítica e fãs como o melhor da saga... o melhor?! assim como, não há melhor que isto? puxa...
a minha relação com o érri pótére nunca foi muito boa... li os primeiros quatro livros ainda antes dos filmes e já aí não tinha gostado... personagens bi-dimensionais e mal aproveitadas, demasiados clichés, um herói detestável e uma colagem de feitiçaria que não acho piada nenhuma... peguei no quinto livro, o primeiro com mais de oitocentas páginas, após o primeiro filme e admito que morri de tédio ao fim de poucos capítulos...
nas férias peguei neste último livro, que dizem que vai dar dois filmes para ver o grande final, que me tinham prometido ser bombástico... mas de bombástico não tem nada... é até bastante banal... miúdo mata mau, salva mundo, vive feliz para sempre... mas qual seria a minha surpresa tendo em conta que toda a saga nunca, na minha modesta opinião, subiu acima do banal? nenhuma...
comecemos então pelo princípio... primeiro livro, mau! arriscaria mesmo a chamá-lo de "medíocre"... um magrela de óculos que descobre que afinal é super estrela num mundo escondido? feiticeiros que voam em vassouras e mandam feitiços a agitar varinhas de pau na mão? com uma fotocópia como melhor amigo e um cartaz como rival, a história nunca me chega a convencer... ao menos a espertalhona era fácil de personalizar, e odiar também...
segundo livro continuou no mesmo registo... não sei se o pior é o livro ou o filme, no qual o basilisco, que é um iguanídeo, aparace como uma cobra gigante... as iguanas têm pernas! depois o érri saca da espada do guerífindóre, que tem assim um nome de imponente cavaleiro cristão que rebenta adversários estilo sauróne no início do senhor dos anéis, e abana-a feito parvo estilo espanador... e na realidade é o que aquilo parece... e os elfos domésticos?
o terceiro livro já ah e tal sim senhora... para mim é o melhorzinho de todos, e porquê? porque é o primeiro em que uma pessoa pensa "afinal a roulíngue não estava a inventar isto à pressão"... e parece que há assim alto grande plano por trás de toda a história... mais profundo e interessante do que o magrela de óculos que faz feitiços e vai à escolinha dos feiticeiros, que nos inpingiram durante dois livros... também introduz o cédrique que já é um rival à altura do magrela...
o quarto livro já desce um degrau retorna ao registo medíocre do início... deixa lá matar o cédrique porque senão eles ainda gostam mais dele que do érri... e como já vou no quarto é melhor fazer finalmente aparecer o mauzão que senão a editora corta-me o financiamento e depois tenho de me dedicar à faina... do atum! e ainda bem que o mauzão aparece que as aulinhas e o torneio dos feiticeiros já se preparavam para me enviar uma maldição de morte por aborrecimento...
como já tinha dito o quinto arrumou-me logo de início e daí saltei para o sétimo... pelo meio perdi o desenrolar da relação entre o magrela dos óculos e o velhadas da barba branca que assumo algo promíscua e consequentemente ilegal... nesta altura a roulíngue já tinha descoberto que fixe mesmo fixe, era matar uma personagem por livro... à falta de melhor imaginação para finais bombásticos para os livros... e o érri quando é que lhe fazem a folha a ele? esperei em vão... só morrem personagens terciárias...
o sétimo livro demora uma eternindade a arrancar... muita página da tendinha a magicar planos idiotas, mas aguentei-me heróicamente porque o final prometeria... do meio prá frente nota-se alguma ansiedade para chegar ao fim e desvendar aqueles mistérios... isto é mesmo pra crianças... e por último como disse a irmã do amor... eles acabam por vencer o mau graças a um conjunto extremamente afortunado de acontecimentos... não é nada épico isso... e o órecruce medalhão estilo o anel que tenta corromper? que imitação desesperada...
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