terça-feira, 11 de setembro de 2007

o terror psicológico

evitei falar da minha primeira escolha para moradia com os papás porque assumi que a linha de sintra os ia deixar de pé atrás... errei redondamente para a minha mãe, acertei em cheio para o meu pai que começou com histórias da carochinha sobre o trânsito... o que é engraçado nesta história é que eu argumentei, e ele calou-se... ora conseguir calar o meu pai é complicadíssimo, porque geralmente ele tem de ter sempre razão e levar a bicicleta... no entanto dê por onde der, a decisão é minha...

na casa da namorada passou-se algo semelhante, o problema é que a minha namorada é mais pachola e deixa todá gente mandar bitaites sobre uma decisão que devia ser dela... a começar no pai que brada aos sete ventos que "não concorda", a irmã que já nem mora em casa e no entanto o assunto parou-lhe no colo a "avisar" para as inúmeras tormentas da navegação na icêdezanove em hora de ponta, e terminando na mãe reformada que já não tem mais nada com que se preocupar pralém da vida alheia...

quem lê estas linhas é tentado a pensar que não gosto deles... e não gosto! não gosto quando provavelmente estão todos a pensar que aqui o mau da fita é que anda a desencaminhar a menina linda... e gosto menos ainda quando eles fazem este terror psicológico com a minha namorada, enquanto lhe passam o enorme atestado de estupidez como se ela fosse incapaz de tomar a decisão sozinha, ou que não tenha pensado já em todos esses estupidamente óbvios prós e contras...

mais do que "professores agostinhos" e "doutoras carolinas" metem-me muita dó os desmancha-prazeres... os velhos do restelo... os pássaros aviso do tinoni "eu tou ávisar, eu tou ávisar"... por muito bem intencionados que eles pensem que são...

1 comentário:

Tiago Sousa disse...

Melhor conselho que posso dar: Defende as tuas convicções até ao fim!