segunda-feira, 17 de setembro de 2007

e vinho verde...

a minha primeira ideia foi que seria extremamente aborrecido perder uma noite de sexta com os meus colegas de departamento... mas preconceitos à parte achei que um jantar tudo incluído numa das mais conhecidas cervejarias da capital valia a pena o sacrifício, aliado à vantagem de ir lá dar-me pra simpático com os manda-chuvas que pensando que não... facilita... a casa com piscina no condomínio não se paga sozinha...

o ambiente estava porreiro, obviamente muito mais membros do sexo masculino e as poucas raparigas altamente assediadas e motivo de coscuvilhice... deu para cumprir todos os objectivos da noite e a mais não se pediu... no entanto e apesar de reconhecer a humanidade dos manda-chuvas, fico sempre bastante surpreendido por ver a facilidade com que, ao fim de poucas cervejas, confidenciam as maiores barbaridades...

aparece de lá o parceiro, um dos poucos que só existe uma pessoa, na empresa inteira, acima dele, mostra-nos uma foto dos seus tempos da revolução com um cabelo enorme... e começa pra lá a contar as histórias relacionadas dos tempos do matusalém, que fazia assim e batiam nos polícias e assado... e nós perguntámos, "comé que um maoísta acaba manda-chuva numa multinacional capitalista?", e ele respondeu "descobrindo que está errado"...

Sem comentários: