o cenário é uma base americana em pleno vietname ao pôr-do-sol... os soldados cansados, sujos e feitos em papa a serem mordidos por insectos... estão a perder, a morrer e a levar uma tareia enorme dos bombistas suicidas... é então que alguém decide pedir ajuda... ao cair da noite ouve-se um helicóptero a chegar... de lá de dentro saltam quatro máquinas de guerra... com braços enormes, cheios de músculos e tatuados de cicatrizes, capazes de esmagar o crânio de uma pessoa com uma mão...
é mais ou menos assim que eu gosto de imaginar o meu emprego... como as forças especiais, os mercenários que foram chamados de fora e pagos a preço de ouro para fazer o trabalho que os mariquinhas não têm jeito ou estômago para fazer... a diferença da metáfora prá realidade é que não saíram quatro máquinas de guerra do helicóptero, saiu uma... mal acompanhada por um oficial de secretária, um fumador esquizofrénico e um manjerico acabado de sair da recruta...
o oficial nota-se que tem experiência, um discurso algo arrastado a denunciar uma lesão de combate e demasiado tempo passado em papéis burocráticos que lhe retiraram aquela veia de assassino... o esquizofrénico sabe ao que veio e o que tem a fazer para sobreviver... o manjerico, bem... eles tinham um lugar a mais... a máquina da guerra veio pra fazer o seu trabalho e bem... pouco mais de metade dos objectivos atingidos pela equipa são da sua responsabilidade...
por isso não será de estranhar que o oficial um dia tenha dito "máquina da guerra? na semana em que eu vou de férias ficas tu a mandar"...
Sem comentários:
Enviar um comentário