tive a ler na revista "performance" deste mês que uns bacanos em pádua andaram a fazer umas experiências e descobriram que uma proteína chamada de neurotrofina tem concentrações extremamente elevadas numa pessoa que se "apaixonou" recentemente...
mas que ao fim de um ano essas concentrações passam a níveis considerados normais... ora dizem também que esta proteína está associada a sentimentos de euforia e dependênia... cócegas na barrigas, palmas das mãos suadas e fala atrofiada...
quer isto dizer que a "paixão" ou "desejo" ou o que lhe quiserem chamar, mais não é do que uma elevada concentração de nhanha no corpo... é um processo químico! daqui concluo que não vale a pena procurar razões transcendentes para explicar porque gostamos de alguém...
é o mesmo que vos dizer que a tânia é gira, boa, tá sempre a rir e tem tótós... mas no fundo, miúdas dessas também já eu vi ao pontapé... o quela tem mesmo, é a capacidade de fazer disparar os meus níveis de neurotrofina! pergunto-me até que ponto é quisso é importante...
1 comentário:
A descoberta que "... a 'paixão' ou 'desejo' (...) é um processo químico" caracterizado por concentrações elevadas de neurotrofina, per se, não é nada de novo. É sabido há muito tempo que todos os nossos sentimentos dependem de processos químicos.
Contudo, saber isso só nos responde ao "como" e não ao "porquê." Ou seja, sabemos como as coisas funcionam - a subida dos níveis da tal proteína provoca sentimentos de euforia -, mas não sabemos exactamente o que faz despoletar essa subida e porquê.
Por outras palavras, se o meu amigo já viu miúdas giras e boas como a Tânia ao pontapé, porque é que esta em especial tem a capacidade de fazer disparar os seus níveis de neurotrofina? Ou, já que falamos nisso, o que tem de especial, aos seus olhos, os totós numa rapariga para lhe provocarem excitação? Porque é que outros gajos não ligam pevas a totós, mas ficam loucos com ruivas, por exemplo? Ou gordas, ou pretas, ou homens?...
Essa é que é a questão: a causa. Porque, até agora, a única coisa que descobrimos foram os efeitos.
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