segunda-feira, 2 de janeiro de 2006

criar afinidade, sai no exame

numa entrada recente o jacaré voador perguntou-me o que se tinha passado após a tânia ter vindo pró de mim naquele dia no central... respondi-lhe em discurso falado que não havia muito mais para contar...

que tivémos uma pequena troca de impressões enfadonha e banal que sinceramente não interessa ao menino jesus... o jacaré respondeu que não lhe interessa o que foi dito, mas sim o modo como foi dito...

esta distinção é extremamente importante, eu sei porque tive um módulo de gestão e márquetingue pessoal no ífi que explicou isto... fizeram um estudo, sei lá quem, sobre o que marcava pontos numa conversa de criação de afinidade...

e chegaram à conclusão que as palavras, o conteúdo e significado cognitivo do que uma pessoa diz só vale sete porcento (7%)... ou seja, imaginemos que o marco decide armar-se em inteligente e começa a declamar descartes prá tânia...

tempo perdido, mais valia falar do benfica! é que sete porcento não é nada... é estilo aquela parte da nota cos prófes deixam de lado para componentes sócio-afectivas que incluem assiduidade e participação... não vale nada...

o que é que marca pontos então? perguntam vocês... as qualidades vocais, o timbre, o volume, o tom e o ritmo da voz contam trinta e oito porcento, (38%)! ou seja, podem falar do benfica, desde que soe bem, com estilo e... confiança!

porque o que vale mesmo, é a linguagem corporal! vale os restantes cinquenta e cinco porcento (55%)... concluindo, pico magrela, atrofiado e cheio de tiques a declamar descartes vale menos que cromo burro a falar do benfica...

1 comentário:

Anónimo disse...

Quer dizer que com este estudo tou bem tramado. Q bom saber que um magrela não tem a minima hipotese..
é a vida...

Mateo