acordei, olhei lá pra fora, "ui que tempo lindo!", fui lavar os dentes e quando estava na casa-de-banho apanhei uma conversa entre os meus pais... falaram qualquer coisa sobre o carro mas não prestei muita atenção, só que também não era preciso que a falar prós pinheiros daquela maneira eu ouvia mesmo que tivesse a dormir...
falaram em prestações e em sei lá mais eu o quê, e às tantas manda o cota, "o resto é da responsabilidade do marco", cem euros, se não me engano... "não sei que acordo é que fizeste com ele" responde a minha mãe... o meu pai fica logo a fazer-se de vítima, "o carro é pra ele", "tens todá razão" concorda logo a minha mãe que já sabe melhor do que meter-se por aí...
"mas não sei sele paga estes 100 do novo ou os 90 do sáquesso" continua a minha mãe... e a partir daqui desliguei da conversa porque havia um pensamento a ecoar na minha cabeça de forma tão estridente que não sentia mais nada "porqué queu vendi a rallye mesmo?"... na altura parecia fazer tanto sentido, vou aqui fazer um compasso de espera nesta história pra tentar lembrar-me dessas razões...
primeiro era o secóda né, não precisava de uma máquina daquelas, tinha uma manutenção lixada e gastava imenso... prálem disso tudo achei que estava a fazer a cena certa... pfff! sou mesmo tótó! até são todas razões algo válidas, juntas, entenda-se, o problema é que a maior parte delas já caíram por terra e vendi a menina há menos de dois meses...
agora quero ver quando é que me vão comunicar que tenho de entrar com mais de metade da prestação da cena nova... provavelmente nem comunicam, já que é assunto tabu e gritar prós pinheiros quando têm a certeza que eu tou a ouvir faz o mesmo efeito, ou praticamente que o princípio activo é diferente, muito diferente... um é ser sincero, o outro é ser mariquinhas...
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