do pessoal que foi comigo ao porto, tenho de acrescentar qual era, a minha relação, com cada um deles...
o hugo: conheço este gajo há mais de 6 anos... andei com ele no secundário, portanto pode-se dizer que somos bons amigos... temos mantido o contacto desde então, entrámos para o kickboxing juntos na arena... e fazemos o que os amigos fazem uns com os outros, enfrascam-se com cerveja e sangria enquanto falam de gajas e/ou sexo...
o neto: a princípio achava que o neto era apenas outro informático falhado da terrinha, que não conseguia comer gajas... mas não, é um tipo fixe, um gajo do metal pesado, pantera, slayer, dream theatre entre outros... não tem uma posição inflexível e não age mainstreamvoufalardaquiloquenãoseisópraganharunspontinhoseparecercool ao contrário do que eu pensava... tornámo-nos bons amigos, eu apoiei-o quando ele se saía com comentários lixados em relação à edite (ser rejeitado é sempre mau), e vice-versa quando eu fervia em pouca água, ou quando os gajos se punham a discutir a política francesa, obviamente algo que não conhecem... juntos criámos a expressão "rebola!" que dizíamos quando a edite se punha com charme de rapariga pra levar os gajos a fazer o seu trabalho... também complementávamos com um arfar de cão, e por vezes um "senta!"...
o rolo: tirando o facto de algumas vezes ser difícil fazer com que a nossa mensagem chegasse ao gajo, e tirando o outro facto que qualquer ruela do porto lhe fazia lembrar praga, ou o raio-que-o-parta na hungria, o rolo é um gajo muito fixe... como já referi, com ele tive das conversas mais interessantes sobre os filmes que íamos vendo, apesar de não me ter dado muito com ele pois passou o tempo todo a rebolar para a edite, ou então a garanhar gajas que não conhecia de lado nenhum... sem sucesso!
o pedro: um gajo muito fixe, como já disse, sempre maduro, sempre calmo, mas também bastante mais velho que o resto da criançada toda... tive umas conversas muito fixes com ele e tenho pena dele não ter ficado para os outros dias, porque conseguia meter a edite e o rolo na ordem quando começavam com as conversas pseudo-intelectuais sobre o estado económico da nação, ou seja, outra discussão de extrapolações... pa isso prefiro dar mesmo ar de puto infantil e irresponsável que não se preocupa com nada e falar de música com o neto... um grande companheiro de bebidas...
a edite: a minha relação com a edite era... mázinha... eu já a conhecia, quer dizer, já tinha falado com ela, e já tinha feito força para o hugo tentar qualquer coisa... mas agora percebo quando ele me diz, que não! nós até nos demos bem, eu recusava-me a rebolar então ela também não me chateava, o que funcionava para os dois... é claro que por vezes tornava-se chato ouvir aquela voz irritante o dia inteiro a mandar bocas sobre o que devemos ou não fazer, pois só saíam ideias trouxas que eram consequentemente apoiadas em pleno pelo neto e rolo... foi com ela que eu fervi em pouca água, como já devem ter percebido, e tendo em conta toda a bagagem do grupo, compreendo o rolo... era também ela que começava as conversas estúpidas de quem pensa que pensa muito, e criticava a torto e a direito os outros (fora do grupo) chamando-os de "pseudos" quando estes agiam como ela... uma vez mandou uma boca ao rolo e a mim por estarmos a discutir sobre o argumento de um dos filmes... como é que há pessoas tão tapadas? mas nem tudo é mau, quando ela quer, consegue ser muito simpática e uma boa companhia...
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