sexta-feira, 6 de março de 2009

o dia mundial da mulher: parte dois multitarefas

outra cena que me deixa com o estômago às voltas é aquela mania que as raparigas têm que conseguem fazer tudo ao mesmo tempo e os rapazes não... primeiro, porque fazer várias coisas ao mesmo tempo não é lá grande orgulho... quando uma rapariga me diz "ai eu faço várias coisas ao mesmo tempo" eu respondo "fazes várias coisas mal, ao mesmo tempo"... porque sinceramente eu ainda estou para conhecer alguma coisa que faça várias coisas ao mesmo tempo, sem perda de qualidade...

o sofá-cama, o sofá é duro, a cama é desconfortável... o telemóvel com gêpêésse, o telemóvel até faz chamadas, mas pró gêpêésse o écrã é pequeno e a sensibilidade do sensor é ... a multifunções, o scanner é pequeno e a impressora dificilmente terá qualidade fotográfica... e agora alguem argumenta "ah, mas falar ao telefone, pintar as unhas e passar a ferro dá pra fazer ao mesmo tempo sem perder qualidade"... e eu respondo que até é capaz, mas se as raparigas fazem isso, os rapazes também conseguem...

porque até hoje eu só ouvi falar de um único estudo científico que provava este suposto facto... vi isto na televisão e segundo me lembro, os rapazes safavam-se mal a preparar o pequeno-almoço enquanto vestiam os miúdos e atendiam uma chamada... no meio daquilo tudo fiquei sem perceber a experiência dos ditos em relação às referidas tarefas... é que se meteram pra lá marmanjos que nunca na vida viram uma torradeira o resultado só podia ser mau...

eu, modéstias à parte, consigo fritar bifes, fazer arroz, salada, lavo a loiça e tenho tudo pronto em trinta minutos... mais coisa menos coisa... e tal como eu o faço, acredito que qualquer um o possa fazer, agora se o quer fazer é que já não meto as mãos no lume...

1 comentário:

Anónimo disse...

Eu vi um documentário na RTP2 há uns anos, que relatava que multi-tasking torna-se viciante! Quando uma pessoa se habitua a fazer várias coisas ao mesmo tempo, depois tem dificuldade em concentrar-se em fazer 1 apenas! Por exemplo, jogging a ouvir música... ter a TV ligada, e a falar ao telefone, apesar que a TV só adiciona ruído de fundo À conversa... o que se opde tornar desconfortável, mas prontos...
Eu falo por mim também, que antigamente conseguia fazer qualquer coisa, "one thing at a time", e agora sinto a necessidade de ter sempre música nos ouvidos e/ou estar entretido enquanto trabalho! E se eu não tiver música nos ouvidos, parte do meu cérebro liga o MP3 ou MP5 interno e prontos, lá se vão recursos dispendidos a tocar música...
E às vezes só consigo trabalhar se metade do meu cérebro estiver entretido a ouvir/ver "The Daily Show" ou o "Corbert Report"... e South Park... e tantas outras séries de TV (sem legendas e sem significado vital.. i.e., entretenimento). Mas, realmente depois perco partes dos episódios... e parte do código fica perdido nos confins do meu raciocínio... mas também, de outra forma, eu mal conseguiria sequer programar!!

Mas, a verdadeira razão pela qual as mulheres continuam a se fazer de vítimas, é porque continuam a haver mais mulheres do que homens no planeta inteiro, e no entanto são ainda +- menosprezadas (depende em que parte do planeta se vive)... mas é a lei do mercado: supply and demand! Se há mais mulheres do que homens, é natural que os homens recebam mais e sejam considerados mais valiosos!! Ou seja, são mais propícios à extinção :P
E também é por isso que o divórcio é quase mais popular que o matrimónio: 6.5 mil milhões de pessoas, e só... uhm... suponho que 100 milhões é que estão casados? Plenty of people to go around! :P

Mas prontos... todos nós, quando nos "dói algo", fazemo-nos de vítimas... é a forma que nós aprendemos desde bébés como comunicar quando algo não está bem ;)