"marco! podias chegar aqui um momento?" diz a utilizadora em voz de comando... rapidamente analisei a situação... o analista brasileiro já a tinha andado a chatear, naquele mítico confronto entre o que o utilizador quer e o que o informático acha que ele precisa, e ia sobrar para mim... eram nove e meia da matina... "fod..." resmunguei em voz baixa antes de me levantar... "já!" goza a outra utilizadora com o café na mão...
depois de despachar mais aquele problema voltei a sentar-me... "marco, disseste uma asneira" comenta a minha amiga, "não disse nada" menosprezo eu... "disseste sim que eu ouvi e ele também!" aponta ela para o miúdo "fiquei tão orgulhosa", "pensei, ah o meu menino"... comecei-me a rir... só mesmo ela para ficar orgulhosa...
tomei uma nota mental para me tornar mais zéne e não deixar que estes acontecimentos me perturbem, mesmo logo às nove da manhã... mas há ali muita cena que me deixa as entranhas revoltadas... tento é sempre lembrar-me que estou ali por um motivo e pagam-me (por mim, não a mim) a peso de ouro por alguma razão... para arregaçar as mangas e fazer tudo o que me atiram pró colo... ah! e sem dizer asneiras...
Sem comentários:
Enviar um comentário