domingo, 18 de novembro de 2007

o jantar danos da soraia: parte cinco

às imensas da manhã, a voltar lá do sítio para onde tínhamos ido após o jantar, parámos num semáforo... e foi então que eu topei a oportunidade de testar as capacidades do regionalmente conhecido "hélio gasolina celica", se bem que ele agora mudou prós gasóleos turbo, o mariquinhas... umas horas antes andava ele a cantar de galo "vou da minha casa no rio-de-mouro à minha casa no porto-da-luz em quinze minutos"...

assim que o semáforo fica verde eu meto a primeira e saio disparado... mudei prá faixa da esquerda e passei pelo hélio, que acho que estava parado a tentar descortinar qual o melhor caminho para ir para a casa dele... "boa!", "agora não sabes por onde é" disse o gordo resmungão de sono, "oh, mas agora deixo-o passar" respondi... acho que o hélio perdeu a sua veia assassina... também pode nunca a ter tido...

quer dizer... porque depois de chegarmos à casa dele, andámos por lá a investigar as esquinas todas pra tirar bem as medidas ao barraco e diz o gordo "e aqui é o escritório"... é uma cena moderna, ter um escritório... "ai é?" e fui a ligar a luz... CACHÁU!! até voei! nunca tinha tido corrente alterna, ou assim, a atravessar-me o corpo daquela maneira... é que o tótó, além de não ter interruptor, tem os cabos pró ligar completamente soltos...

conceitos modernos de ter três paredes brancas numa divisão e a quarta pintada de outra cor, eu ainda conheço... agora montar armadilhas na própria casa devo admitir que para mim foi novidade... parei logo a revista por ali... não fosse eu meter o na cozinha e acertar numa armadilha de lobos...

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