terça-feira, 10 de abril de 2007

rali de portugal: dia dois, primeira etapa

até tavira foi fácil, seguimos a auto-estrada... até que vemos passar o irlandês... eu ainda disse ao gordo pró seguir, a fazer sinal de máximos pra picar o bacano... ah, mas tava a dizer, depois de tavira é que foi mauzinho... porque as placas não indicam népias...

até que o gordo topou um bacano com um passe de rali e achámos por bem segui-lo... conduziu-nos à segunda zona espectáculo do terceiro troço... quando lá chegámos já tinham passado os cromos todos... só deu pra ver os que conduzem pouco melhor que eu e ainda por cima mal, porque aquilo tava tudo fechado, a malta toda ao molho... foi mazé prá loira e prá bifana...

final da manhã a guarda, autoridade no local, decide-se a abrir o troço... foi a revolução... o pessoal começou a trilhar aquilo tudo e foram-se meter nos sítios mais parvos que encontraram, como, o lado de fora das curvas... ainda não percebi essa fixação pelo lado de fora da curva, deve ter muita piada ver o monstro de trezentos cavalos a ripar na tua direcção...

eu encontrei um sobreiro todo à maneira, mesmo ao lado do troço e sentei-me lá em cima... seguiu-se uma espera interminável ao sol, até passarem os abre-troços... foi o delírio quando de cima da árvore gritei "vem aí o grónhólme!", o pessoal todo a sacar das máquinas fotográficas... minuto depois vem de lá o bacano disparado VROOOOOOOOOOOOOOOOM PÁ VROOOOOOOOM "UAU!" e desaparece do outro lado...

uma nuvem enorme de depois com os olhos no horizonte a rever a cena maravilhado... o modo como entrou em cada curva, onde acelerou e onde trocou de mudança... cenas de agarrados dos carros... sem muito tempo a perder que lá ao fundo já se podia ver a nuvem de pó do seguinte...

quando a minha namorada me veio buscar eu vi-a e indiquei-lhe um lugar pra ela estacionar... e ela... confundiu-me com um arrumador... e disse que eu cheirava como os tios dela, quando vinham da horta...

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