terça-feira, 1 de agosto de 2006

o exame de setépe

no domingo foi o tão esperado exame de setépe... a minha apresentação correu bem, subi ao palco e fiz o que aquilo que tinha treinado... o problema foi depois no final quando fomos "falar um bocadinho" sobre aquilo tudo... o pinheiro a fazer o papel de mauzão pela última vez...

começou "marco achei a tua apresentação sem sal", "pra quem dá aulas estava á espera de melhor", "também não dou aulas há tanto tempo" interrompi, "não interessa!" continua ele ofendido, "é por isso que vais ter quinze", "porque eu sei que conseguias fazer bem melhor"...

antes de se calar o pinheiro perguntou se alguém se tinha sentido injustiçado pela nota que tinha recebido... eu fiquei calado... e fiquei calado por razões que expliquei logo a seguir a todos os interessados e que começam por... porque o setépe não serve pra nada!

o setépe está morto... no oulemes da cinco são duas horas de um mapa de aulas recheado e são dadas por pessoas com qualificações milhões de vezes superior à minha... eu não lhes tiro o lugar nem as substituo, nem mesmo se o pinheiro me tivesse dado um vinte e um...

e acima de tudo fiquei calado porque... ele tem razão! eu podia ter feito melhor... eu treinei uns quarenta minutos práquilo, o que é o mesmo que quase nada... tinha uma coreografia feita em cima do joelho cuja principal característica era, ser rápida a passar...

no final ele ainda me fez um elogio "o marco teve uma nota mais baixa", "mas eu não tenho dúvidas que ele pega numa turma e vem por aí acima"... o pinheiro arranjou uma boa desculpa e por eu não me preocupar deixo passar... mas sei bem que floreados à parte... ele não me grama...

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