tava a voltar do meu fim-de-semana de férias em são pedro do sul e apanhámos uma imensa fila em bijeu porque as rotundas estavam todas ocupadas com a etapa final em contra-relógio da voltá portugal... no carro da frente, um córsa bê de três portas circulavam cinco betos, com óculos escuros e cabelos enormes, esgrenhados, provavelmente muito sapatinho de vela isso mas não dava pra ver...
os três do banco de trás, ainda putos, vinham numa galhofa de abracinhos e fotozinhas de telemóvel até que um deles decide tirar-me uma fotografia a mim! ele disfarçou assim a mexer de lado, mas tava claramente àpontar aquilo pra nós, visto que a minha querida namorada que me acompanhava partilhou da mesma opinião...
foi então que ponderei um curso de acção: o clássico do gesto obsceno, a pose à cromo do culturismo, o beijinho e o piscar de olho ou o cartaz a dizer "mãe, estou aqui!"... mas passei logo para a razão que estaria a levar o puto beto a tirar-me uma foto, seria a minha namorada? iá, ela é buéda gira, mas também, namora comigo outra coisa não seria de esperar...
mas com um telemóvel e àquela distância, prái uns três metros, e através de dois vidros e buéda sol, a foto vai ficar tão esbugalhada quele tanto podia ter tirado aquilo à minha namorada como à prima do cheréque ou à angelina que o resultado era francamente idêntico... a não ser quele tenha uma cánóne baita baita em formato de bolso... como não encontrei outra razão para tal interesse declarei o puto beto como "otário"...
e cheguei à conclusão que qualquer um dos meus cursos de acção era demasiada importância a dar a alguém que era um "otário" e portanto não fiz nada... acho que o próprio puto beto se apercebeu que estava a ser "otário" porque pousou a cena e ficou quieto a fazer cara triste...
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